terça-feira, 17 de março de 2009

Projeto Escola Aberta para a Cidadania


Apresentação

Esta é uma iniciativa para modificar o quadro que demonstra o crescimento do número de jovens envolvidos direta ou indiretamente em casos de violência, expostos às mais variadas situações de risco. Está provado que, principalmente, nas comunidades mais carentes, grande parte dos casos ocorrem aos finais de semana, quando os jovens acabam ficando quase sem opções de lazer na comunidade em que vivem. Por isso, trazemos uma alternativa que vai além de abrir portas. Abre horizontes e barra o caminho da violência entre os nossos jovens. E qual é esta alternativa?

Usar os espaços físicos das escolas estaduais nos finais de semana, oferecendo atividades desportivas, artísticas e sócio culturais aos jovens e à comunidade é a proposta que a Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com a Unesco, apresenta para a sociedade gaúcha. É o PROJETO ESCOLA ABERTA PARA A CIDADANIA.

Em 2005, 150 estabelecimentos de ensino da rede pública estadual distribuídos em 84 municípios em todas as regiões do Estado, movimentaram 130 mil pessoas a cada mês. Neste ano, as Escolas Abertas do Estado que totalizam 110 no interior, e 52 na Região Metropolitana, que integram convênio entre MEC, Secretaria Estadual da Educação (SEC) e Unesco, estabelecido em setembro de 2005. Atualmente, 91 municípios gaúchos possuem Escolas Abertas que têm como objetivo principal a inclusão social.

Objetivos

  • Diminuir os índices de violência, principalmente, nas comunidades mais carentes; fortalecer o papel da escola como polo irradiador de cultura;
  • Fortalecer as ações políticas e pedagógicas das escolas e das comunidades envolvidas;
  • Aproximar escola e comunidade;
  • Provocar mudanças nas relações da escola com a sociedade;
  • Envolver os jovens na elaboração e na execução do projeto preparando-os para um melhor exercício da cidadania.

Composição do Projeto

Na Secretaria de Educação:

  • Uma equipe executora central

  • Grupo de apoio técnico formado por: consultores nas áreas de mobilização social, desportos, artes e música, além das assessorias jurídica, financeira, de comunicação social e dos auxiliares administrativos;

Nas CREs envolvidas:

  • Um coordenador para o projeto designado pelo Coordenador da CRE;

Nas escolas:

  • A direção;

  • Um monitor representante da comunidade ou da escola;

  • Um grupo de trabalho coordenado pelo monitor;

  • Monitores de oficinas;

Como participar

  • Entrando em contato com a Coordenadoria Regional local ou diretamente na escola realizadora do Projeto como oficineiro, participando das atividades ou apresentando idéias.
Visite o site: Escola Aberta para a Cidadania - RS

Programa Alfabetização 100% - GEEMPA

Alfabetizar a todos, em uma sala de aula durante um ano letivo, é como a descoberta de uma vacina não na área da saúde, mas no âmbito da educação. Deixar um aluno seguir sem ler é como não eliminar todos os micróbios capazes de reinfectar o organismo escolar. Demonstra, praticamente, que este é o caminho para iniciar a concretização de uma das mais necessárias conquistas democráticas: a do acesso ao poder de ingressar no mundo letrado. A alfabetização é o principal desafio da educação, pois o número de analfabetos adultos no Brasil é de 50 milhões e no mundo são 776 milhões de pessoas de acordo com a UNESCO. Ler e escrever é ser capaz de falar de forma mais ampla e, por conseguinte, de ser capaz de melhor organizar o pensamento, atributo estruturante do ser humano ao lado da capacidade de amar, de sentir, de encantar-se com o belo e de ser bom.

Geempa em política nacional

O Geempa com duas metodologias qualificadas pelo MEC é chamado a contribuir para a correção de fluxo escolar, que é uma demanda de mais de 950 municípios em todos os estados da federação. A correção de fluxo é a reintegração de alunos nos níveis de aprendizagem que lhes correspondem no sistema escolar. Em primeiro lugar buscar a alfabetização de alunos defasados, que hoje mesmo sem saber ler, nem escrever freqüentam turmas de 2ª, 3ª, 4ª série...

O programa de correção de fluxo do Geempa já experimentado e validado acontece em três meses, organizando turmas no contra-turno escolar ao horário de aula dos alunos não integrados que têm três vezes por semana, em uma nova turma, aulas para superarem a defasagem em seus conhecimentos.

Redes de ensino que padecem deste entrave na promoção das aprendizagens podem solicitar ao MEC sua inserção nesta política nacional, que vem em muitíssimo boa hora.

Trata-se da operacionalização de uma medida que é absolutamente indispensável em âmbito nacional, face ao equívoco de promoção de alunos sem os pré-requisitos de enturmação na estrutura escolar.

A convocação para atuar nesta política nacional foi feita durante esta semana, em Brasília, à professora Esther Pillar Grossi em reunião com os responsáveis pela Educação Básica, no ministério.

Programa Acelera Brasil


Aceleração de aprendizagem de alunos repetentes

Criado em 1997, o Programa Acelera Brasil introduz na rede educacional uma cultura de gestão eficaz, focada em resultados, e que combate os principais problemas do sistema de ensino: os baixos níveis de aprendizagem, a repetência e a distorção idade/série.

Hoje cerca de 12 milhões de crianças e jovens no país não freqüentam a série escolar correspondente a sua idade. O Acelera Brasil está ajudando a mudar essa realidade, gerando uma grande economia aos cofres públicos e dando a milhares de alunos a oportunidade de experimentar o que é seu direito: aprender e passar de ano.

O Programa é adotado como política pública em seis estados brasileiros - Goiás, Pernambuco, Tocantins, Paraíba, Sergipe e Mato Grosso – e já beneficiou, desde a sua implantação, 298.216 crianças em 319 municípios.

A melhor notícia é que o Acelera tem contribuído para diminuir a defasagem escolar. A média de aprovação nos estados em que o Programa é política pública fica em 93%.
Em Goiás, onde o Acelera está implementado há 9 anos, a aprovação é de 100%. Segundo o Pnad 2005, a média nacional de aprovação é de 78,70%.

Em Pernambuco, por exemplo, o Acelera acontece há 4 anos. Naquele Estado, o índice de abandono parou de crescer. Em 2006 ficou no patamar de 2,1% enquanto a evasão da 2ª a 4ª série do ensino regular brasileiro é três vezes maior (7,2%).

No Programa, os alunos lêem, em média, 45 livros ao ano, enquanto que os brasileiros lêem cerca de 2 livros anualmente.

A escola conta, atualmente, com duas turmas do Programa Acelera Brasil.

Parceiros do Programa: Governos, Prefeituras, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e Escolas Públicas.

Visite o site do Programa: Programa Acelera Brasil - Fundação Ayrton Senna